justiça de juizes?
Prémio Nobel (leia-se nobel e não “nóbél”...) da Literatura em 1957
ALBERT CAMUS nasceu em Moldovi na Argélia em 1913 e
morreu em 1960 em França. Inicialmente Existêncialista Sartriano, rompe com
essa linha em 1952 e orienta a sua moral de revolta par a defesa par a defesa de
valor morais e espirituais, fundado na solidariedade sobre os infortúnios... O seu livro “A Queda” (la chute - 1956), revela toda essa angústia da condição humana e
a esperança ou desespero de um novo mundo...
Desse seu livro:
“ além disso , eu era animado por dois sentimentos sinceros: a satisfação de me encontrar do lado bom da barra e um desprezo instintivo pelos juizes em geral. Esse desprezo...//..visto por fora parecia antes uma paixão...//...os juízes são precisos, não acha?No entanto eu não podia compreender que um homem se designasse a si próprio para exercer estas surpreendentes funções. Admitia-o, pois que o via, mas um pouco como admitia os gafanhotos.Com esta diferença...//... eu ganhava a vida dialogando com pessoas que desprezava.Mas, enfim, estava do lado bom, isso bastava para a paz da minha consciência.O sentimento do direito, a satisfação de ter razão...//... Pelo contrário, privar disso os homens é transformá-los em cães raivosos.”
ALBERT CAMUS nasceu em Moldovi na Argélia em 1913 e
morreu em 1960 em França. Inicialmente Existêncialista Sartriano, rompe com
essa linha em 1952 e orienta a sua moral de revolta par a defesa par a defesa de
valor morais e espirituais, fundado na solidariedade sobre os infortúnios... O seu livro “A Queda” (la chute - 1956), revela toda essa angústia da condição humana e
a esperança ou desespero de um novo mundo...
Desse seu livro:
“ além disso , eu era animado por dois sentimentos sinceros: a satisfação de me encontrar do lado bom da barra e um desprezo instintivo pelos juizes em geral. Esse desprezo...//..visto por fora parecia antes uma paixão...//...os juízes são precisos, não acha?No entanto eu não podia compreender que um homem se designasse a si próprio para exercer estas surpreendentes funções. Admitia-o, pois que o via, mas um pouco como admitia os gafanhotos.Com esta diferença...//... eu ganhava a vida dialogando com pessoas que desprezava.Mas, enfim, estava do lado bom, isso bastava para a paz da minha consciência.O sentimento do direito, a satisfação de ter razão...//... Pelo contrário, privar disso os homens é transformá-los em cães raivosos.”
Etiquetas: ALBERT CAMUS
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