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terça-feira, maio 30, 2006

Pensamentos


De Simone de Beauvoir - seu livro " O segundo sexo" :

"A moral das costureirinhas é mais autêntica do que as fantazias do vazio, porque tem as suas raizes na vida e na realidade". [VALOR DO AMOR,DA FELICIDADE]

"Quando as personalidades procuram atingir-se sem se renegar há então sexualidade pessoal, livida, fria,nervosa, poética e os amantes tratam-se como instrumentos o que engendra o ódio entre eles"

" Quando o circuito VIRILIDADE-FEMINILIDADE se estabelece, nenhum desejo de mudança é concebivel - É um circuito perfeito, fechadoem si, definitivo."
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quinta-feira, maio 18, 2006

Pioneiros: quem foi D U A R T E L O P E S ?



http://www.nationalgeographic.pt/revista/0203/pioneiros/

Texto de Rosário Sá Coutinho
Arquivo da Biblioteca Nacional (em cima e na homepage)
Trezentos anos antes da descoberta da nascente do Nilo, um português deu notícia dos lagos imaginados por Ptolemeu. No século XVI, Duarte Lopes revelou velhos segredos ao mundo.
Este é um excerto do artigo que pode encontrar na edição impressa da NGM – Portugal.Em 1591, um livro publicado em Roma causou grande sensação na Europa. Tratava-se da "Relatione del Reame di Congo et delle Circonvicine Contrade", ditada a Filippo Pigafetta pelo português Duarte Lopes, que durante seis anos viveu naquele reino da África Ocidental. Repleta de informações precisas sobre o Congo e outras regiões do interior africano, a "Relatione" deu a conhecer terras e gentes de que os europeus tinham apenas notícias vagas, desmistificando ideias herdadas de tempos antigos. À data da viagem de Duarte Lopes, o reino do Congo era já bem conhecido dos portugueses. Quase cem anos antes, em Abril de 1483, as caravelas de Diogo Cão que exploravam a costa africana encontraram a foz do rio Congo, ou Zaire, o segundo maior de África a seguir ao Nilo. Regressaram no ano seguinte e subiram o rio da foz às cataratas de Livingstone, onde deixaram os seus nomes gravados nos rochedos junto ao rio. Em 1490, uma nova expedição estabeleceu relações amistosas com aquele povo, cujos reis se converteram à religião cristã adoptando os nomes de João e Leonor em homenagem aos reis de Portugal. Nos anos seguintes, enviaram os seus dois filhos para Lisboa a fim de aprenderem português e se instruírem nos ensinamentos da nova fé. Missionários franciscanos, dominicanos e agostinhos, bem como alguns comerciantes, estabeleceram-se em S. Salvador do Congo, ou Banza, a capital daquele reino - uns para evangelizar, outros para comerciar.
Leia a história completa nas páginas da National Geographic Magazine.

Lopes, Duarte e Pigafetta, Filippo. Relação do Reino do Congo e das Terras Circunvizinhas, Câmara Municipal de Amarante, 2000
Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira
Albuquerque, Luís. Os Descobrimentos Portugueses, Publicações Alfa, 1985
Santos, Maria Emília Madeira. Viagens de Exploração Terrestre dos Portugueses em África, Lisboa, Junta de Investigações Científicas do Ultramar, 1978

segunda-feira, maio 08, 2006

Alguma coisa de MOÇAMBIQUE


http://www.mozambique.mz/



Julgamento do "caso Cardoso"

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O julgamento do "caso Cardoso"
No dia 18 de Novembro começou o julgamento dos indiciados do assassinato do jornalista Carlos Cardoso a 22 de Novembro de 2000. O julgamento decorre na Cadeia de máxima segurança da Machava, vulgo "BO".Nesta página iremos tentar acompanhar o julgamento, através de notícias, artigos e links relevantes.Click here to know who are the people involved
Contribute to the Fund for Carlos CardosoContribua para o Fundo Carlos Cardoso
CPJ (Committee to Protect Journalists) created a special web page "Special Coverage: The Case of Carlos Cardoso," with background information and regular updates on court proceedings.
AI
mediaFAX 24/12/02:
Nympine & Cia interrogados ontem
Editorial: O DILEMA DA JUSTIÇA
Uma carta de Mariano Matsinha
News24 20/12/02:
Cardoso murder: Suspect sends tape
mediaFAX 20/12/02:
Nyimpine e Nanaio interditados
PGR admite que inquérito sobre fuga do Anibalzinho está incompleto
Albano Silva chamado a depor
Juiz Paulino chumba cassete de Anibalzinho
Nyimpine Chissano mais uma vez citado
Julgamento do caso Carlos Cardoso recomeça em Janeiro
mediaFAX 19/12/02:
Nyimpine e Muthemba vão ser interrogados antes do Natal
Waty contradiz-se com antigo director do Casino Polana
A testemunha Riaz
O CC da Frelimo e o caso Cardoso
AIM 18/12/02:
Cardoso Murder: Satar's Casino Story Collapses
Cardoso Murder: Defence Witnesses Questioned
mediaFAX 18/12/02:
Juiz disposto a receber inquérito à fuga de Anibalzinho
Editorial: UMA MANCHA INDELÉVEL
mediaFAX 16/12/02:
As testemunhas da defesa
O Público 15/12/02:
A Corrupção de Maputo no Banco dos Réus
Carlos Cardoso, o Jornalista Insubmisso
"Anibalzinho", Um Fiasco de "Gangster"
Os interesses da Belle Beach

ALMEIDA SANTOS reconhece que a Descolonização foi Má

CLARO que discordamos da fundamentação do Dr Almeida Santos, que mais parece uma desculpa para a VERGONHOSA DESCOLONIZAÇÃO que Portugal fez nas Colónias...Inventar desculpas não resolve nada depois de o mal estar feito... SE PORTUGAL colonizou mal, descolonizou Pior...De resto outros paises foram bem piores colonizadores do que Portugal o foi e fizeram melhores descolonizações... Nem se venha culpar Salazar , Caetano ou os seus seguidores peloa Descolonização mal feita pois aqueles apenas são culpados por colonizar (mal ou bem).. não sendo eles os descolonizadores...

Temos os Olhos e os Ouvidos bem Abertos e estamos bem atentos!Somos de uma geração bem mais recente que a do DR ALMEIDA SANTOS... E temoa as mãos limpas quer de um e de outro lado...Não o queremos afrontar ou defrontar, mas apenas que DIGA TODA A VERDADE e não apenas parte dela...

APELO À VERDADE SOBRE A DESCOLONIZAÇÃO

Petição APELO À VERDADE SOBRE A DESCOLONIZAÇÃO PORTUGUESA

http://descolonizacao.net

Vide o artigo em

http://www.accaosocialista.net/06/1262_27_04_2006/actualidade_05_almeidasantos.htm

Fonte: ACÇÃO SOCIALITA
Almeida Santos tem livro escrito sobre a descolonização


O presidente do PS, Almeida Santos, anunciou em Maputo o lançamento para breve de um livro sobre as suas memórias da “vivência da era colonial” e da descolonização.“O livro já está escrito, espero que a verdade seja reposta”, disse Almeida Santos, referindo-se à imagem negativa do processo de descolonização desencadeado após o 25 de Abril que admitiu existir em “muitos portugueses”.“Não tenho vergonha, tenho orgulho. Não há descolonização má sem colonização má”, sublinhou Almeida Santos, que antes do 25 de Abril de 1974 residia em Moçambique, onde era um conhecido advogado e destacado oposicionista à ditadura fascista em Portugal.Essa postura foi recordada por Sérgio Vieira, dirigente histórico da Frelimo, que sublinhou o facto de Almeida Santos ter sido um dos raros portugueses a defender a autodeterminação e independência para Moçambique quando da eclosão da guerrilha na então colónia, em 1962.Como ministro da Coordenação Interterritorial do II Governo provisório, António Almeida Santos fez parte da delegação portuguesa que em 7 de Setembro de 1974 assinou, em Lusaca, o acordo com a Frelimo para a independência de Moçambique.

sábado, maio 06, 2006

Quem terá sido VIRIATO DA CRUZ ?

























fonte: Casa de Angola


Livros
Livro "VIRIATO DA CRUZ - CARTAS DE PEQUIM"
Coordenador Michel Laban Editora Chá de Caxinde - Luanda - 2004
PREFÁCIO Por Edmundo Rocha
O período da vida de Viriato da Cruz passada na China Popular reveste-se ainda hoje de um manto de mistério e de fascínio. A publicação da correspondência de Monique Chajmowiez / Viriato da Cruz, então exilado na China e da entrevista quê Monique dá a Christine Messiant e a Michel Laban, pela Editora Chá de Caxinde, em Luanda, têm o mérito de rasgar esse véu tenebroso e permitir-nos, pela primeira vez, compreender a imensidão do drama que os dirigentes comunistas chineses impuseram a Viriato da Cruz, à sua mulher Eugénia e à sua filha, o sofrimento e a solidão espiritual, a terrível sensação de clausura e o sentimento de se encontrarem totalmente cortados do mundo. Viriato traduz esses sentimentos na carta de 23.07.1971 a Monique:... "L'éxilé pai-tout est seul; mais, ici, il l'est beaucoup plus qu'aílleurs."
Ao decidir mergulhar num país longínquo e distante do teatro da luta de libertação em Angola, luta de que ele fora um dos principais impulsionadores, ao criar, em Luanda, dez anos antes, o Partido Comunista Angolano, Viriato assume uma gravíssima decisão que o iria afastar da realidade africana e transformá-lo gradual mas inexoravelmente num refém da máquina orwelliana chinesa.
Aceitando o cargo de dirigente da facção pró chinesa da Organização dos Escritores Afro Asiáticos [com sede pró soviética no Cairo], e ao comungar intensamente, nos primeiros tempos, nos acontecimentos da Revolução Cultural que agitaram profundamente todas as camadas sociais da China Popular, Viriato entendia ser coerente consigo próprio dando um total apoio ao país que encarnava as esperanças da humanidade, ajudando os camaradas chineses a consolidar e aprofundar a revolução.
É certo que os dirigentes chineses receberam de braços abertos o revolucionário africano que tinha demonstrado uma enorme capacidade criativa e mobilizadora ao fundar e organizar o MPLA, primeiro em Conackry e, depois, no Congo Leopoldville. Os chineses entendiam que Viriato da Cruz poderia facilitar a penetração ideológica do socialismo maoista no continente africano, e que, possivelmente, poderia vir a recuperar as posições perdidas na direcção do único movimento progressista angolano. Uns e outros enganavam-se redondamente. Daí nasceu um grave malentendido com consequências trágicas para Viriato e para a sua família.
Monique mostra de maneira subtil que as expectativas mútuas, tanto de Viriato como dos comunistas, saíram profundamente goradas alguns anos depois da sua chegada a China, sobretudo após o périplo pelas capitais Africanas de uma delegação da Organização dos Escritores Afro Asiáticos (OEAA). No final da viagem de regresso a Pequim, Viriato elabora a pedido dos dirigentes chineses, um relatório sobre os resultados políticos desse périplo africano. Viriato estava longe de ter a mesma visão optimista dos chineses sobre a eminência da Revolução Mundial. Viriato estimava que os países africanos ainda não tinham condições objectivas para realizarem a revolução socialista, mesmo os mais progressistas, como o Mali, a Guiné e o Gana. Longe disso. Apesar da sua posição frágil na China Popular, dependente dos favores do dragão chinês, ele não modifica as suas conclusões.
Ao recusar-se corrigir o seu relatório político dirigido às cúpulas chinesas, Viriato demonstrava, por um lado, uma grande firmeza de julgamento, mas, por outro, ausência de pragmatismo e de flexibilidade. Esses aspectos do seu carácter já lhe tinham valido graves dissabores na sua curta vida política aquando da crise de 1962 - 63, no seio do MPLA. O relatório pessimista elaborado por Viriato ia contra a doutrina maoista da iminência da revolução mundial.
Á medida que a Revolução Cultural evoluía e se aprofundava, alterando as estruturas sociais e económicas tanto nos meios urbanos como rurais, arrastando imensos dramas individuais e colectivos, tal malestrom que tivesse varrido a imensidão da China ao belo prazer de dirigentes orweilianos, os chineses apercebem-se de que Viriato se distanciava cada vez mais das teses maoistas. Não conseguimos, no entanto, compreender a atitude dos chineses em manter refém Viriato da Cruz, quando seria mais simples expulsá-lo definitivamente da China. Mas os chineses temiam a inteligência superior de Viriato e das consequências negativas que ele poderia causar à causa maoista, se ele saísse da China.
Monique mostra-nos também o que foi a luta titânica mas infrutífera de Viriato Cruz para tentar fugir às garras do dragão chinês e obter o apoio de dirigentes africanos de passagem por Pequim. A recusa sistemática dos vários líderes africanos pressentidos em atribuir-lhe um título de viagem que lhe permitissem sair da China, o desinteresse revelado pêlos angolanos então residentes em Pequim pela dramática situação da família Cruz, mostra o abismo entre as afirmações sobre os valores de respeito e de solidariedade entre africanos e a sua tradução na prática.
Os últimos tempos da vida de Viriato de sua família foram de um dramatismo extremo, levando Viriato a actos que revelavam os tremendos os tremendos conflitos que atravessavam a sua mente. As graves carências alimentares fragilizaram-no e conduziram-no a uma morte precoce, na maior miséria física e espiritual. No entanto, derradeira humilhação foi a maneira abjecta como levado para o cemitério dos estrangeiros entaipado entre quatro tábuas, transportado num camião militar. Penso que o povo angolano não esquecera jamais esta afronta feita pelos dirigentes comunistas chineses a um dos principais lideres do movimento nacionalista que ainda hoje dirige os destinos de Angola.
Esse notável revolucionário angolano, que fizera do marxismo o seu farol ao ponto de procurar esclarecer Monique sobre aspectos fundamentais dessa filosofia, e de tomar descabidamente posição na gigantesca luta entre as várias facções chinesas, umas a favor outras contra as teses maoistas, experimentou na sua própria carne as consequências da adopção de uma intransigente liberdade intelectual individual nos antípodas do sistema colectivista de negação total dos direitos individuais da condição humana e do homem como ser pensante.
Viriato da Cruz morreu, vítima dos seus próprios ideais, das suas profundas contradições humanas e políticas ao longo da sua curta vida, mas também da total ausência de solidariedade dos seus compatriotas africanos a quem ele dedicara toda a sua vida.
Os depoimentos de Monique Chajmowiez tem um grande interesse político e humano permitindo ao leitor angolano aperceber-se do carácter e da personalidade daquele que foi um dos fundadores e arquitecto do MPLA.
Edmundo RochaLisboa, 25.08.2003


terça-feira, maio 02, 2006

JOSÉ MARIA ESCRIVÀ


Fonte: AMIGOS DE DEUS - josé maria escrivá

Virtudes humanas e virtudes sobrenaturais
Quando uma alma se esforça por cultivar as virtudes humanas, o seu coração já está muito perto de Cristo.E o cristão compreende que as virtudes teologais - a fé, a esperança, a caridade - e todas as outras que a graça de Deus traz consigo o animam a nunca descuidar essas boas qualidades, que compartilha com tantos homens.As virtudes humanas - insisto - são o fundamento das sobrenaturais; e estas proporcionam sempre um novo vigor para progredir com honradez no sentido do bem. Mas, em qualquer caso, não é suficiente o desejo de possuir essas virtudes: é preciso aprender a praticá-las. Discite benefacere, aprendei a fazer o bem. Temos de nos exercitar habitualmente nos actos correspondentes - actos de sinceridade, de equanimidade, de serenidade, de paciência -, porque amores são obras e não se pode amar a Deus só de palavra, mas com obras e de verdade .