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segunda-feira, novembro 13, 2006

Os Acordos de ALVOR

LIVRE USO LUDICO-EDUCACIONAL
http://www.club-k.net/XP

11 de Novembro uma data na História O Estado português e os Movimentos de Libertação Nacional de Angola, FNLA, MPLA e UNITA reuniram-se no Algarve, Portugal, exactamente no Alvor nos dias 10 a 15 de Janeiro de 1975 para discutirem e encontrarem uma plataforma comum de acesso de Angola à sua Independêcia.
Ao cabo de 5 dias, os presentes divulgaram um documento que ficou consagrado para a História como sendo o Acordo de Alvor, o único documento jurídico- legal que as partes envolvidas na descolonização assinaram e assumiram como válido. Esse Acordo no seu capítulo I da Independência de Angola dizia no seu artigo 1º- que “o Estado Português reconhece os Movimentos de libertação FNLA, MPLA e UNITA, como os únicos representantes do povo de Angola”. No seu artigo 2º “o Estado portugês reafirma solenemente o reconhecimento do direito do povo angolano à Independência. Já no seu artigo 4º o Acordo de Alvor determinava que “a Independência e soberania plena de Angola serão solenemente proclamadas em 11 de Novembro de 1975*, em Angola, pelo Presidente da República portuguesa ou por representante seu expressamente designado”. *( A data foi sugerida por Holden Roberto). No seu artigo 6º o Acordo de Alvor definia que a partir de 11 de Novembro seria “considerado ilícito qualquer acto de recurso à força que não seja determinado pelas autoridades competentes com vista a impedir a violencia interna ou a agressão externa”. No capítulo II , do Alto Comissário alinea c, previa assegurar o cumprimento do presente Acordo e dos que venham a ser celebrados entre os Movimentos de Libertação e o Estado Portugês. O capítulo VI falava das eleições gerais para a Assembleia Constituinte de Angola. Aqui, o artigo 40º defendia que o Governo de transição organizaria eleições gerais no prazo de 9 meses a partir de 31 de Janeiro de 1975 e que as candidaturas seriam apresentadas pelos únicos representantes legítimos do povo angolano, FNLA, MPLA e UNITA. Finalmente o capítulo X sobre questões mistas dizia no seu artigo 58º que “ quaisquer questões que surjam na aplicação do presente acordo e que não possam ser solucionadas nos termos do artigo 27º ( O Alto Comissário e o colégio Presidencial procurarão resolver em espírito de amizade e através de consultas recíprocas todas as dificuldades resultantes da acção governativa), serão resolvidos por via negociada entre o Governo português e os Movimentos de Libertação. Afinal de contas porque é que falhou o Acordo de Alvor?
Porque o Governo português não fez respeitar o acordado através do seu Alto Comissário, que tanto quanto se sabe abandonou Angola e suas gentes antes mesmo do 11 de Novembro, sem nunca ter accionado os mecanismos ao seu dispôr. Rosa Coutinho do Partido Comunista português, então Alto - Comissário, apoiou incondicionalmente o MPLA que, a 11 de Novembro por intermédio do seu Presidente, Agostinho Neto, declarou “em nome do Bureau político desse Movimento”, a independência de Angola, ignorando os restantes representantes legítimos do povo angolano. O Almirante “Vermelho” como era conhecido Rosa Coutinho não evitou o descalabro da guerra civil, nem sequer impediu que forças estrangeiras se introduzissem em Angola. O 11 de Novembro de 1975 é hoje a mais importante conquista dos angolanos de todos os tempos, pelo que deve ser preservada. A independência trouxe para os angolanos a possibilidade de serem eles mesmos a decidirem do seu futuro, sendo a paz e a democracia multipartidária, o ganho mais concreto pelo que comemorar esta data é de facto um direito de cidadania.

terça-feira, outubro 31, 2006

já em Liberdade...

http://www.club-k.net/XP

Cabinda - O activista dos Direitos Humanos e jornalista, Raul Danda, foi libertado na passada sexta-feira e segundo o seu advogado Martinho Nombo, já está em Luanda e retomou a sua actividade.De acordo com o advogado que falava à RTP África, Danda foi liberto sob termo de identidade e residência, mas apesar de todo o aparato que este caso suscitou, Nombo acredita que o processo vai ser arquivado.Danda foi detido a 29 de Setembro, alegadamente por prática do crime de instigação, provocação e apologia de crimes contra a segurança do Estado e desde que foi detido tem vindo a crescer uma onda de solidariedade nos mais variados círculos nacionais e internacionais.O jornalista foi considerado um prisioneiro de consciência, sujeito a claras violências dos direitos humanos e foi ainda uma campanha pela libertação de Danda com eco em vários países europeus.Fonte: RDP África

sexta-feira, outubro 20, 2006

Falta de pagamento aos advogados ?




petição online em:

http://www.petitiononline.com/defensor/petition.html
Governo e Assembleia da República de Portugal
Exm.ºs Srs. Primeiro-Ministro e Ministro da Justiça, Somos advogados que se esforçam e fazem grandes sacrifícios para assegurar a defesa dos cidadãos portugueses que não têm possibilidades financeiras para contratar os serviços de um advogado. Apesar de considerarmos a nossa actividade como defensores oficiosos de importância fundamental para o bom funcionamento de um Estado de Direito democrático, não pretendemos louvores, medalhas ou condecorações. Queremos, pura e simplesmente, que nos sejam pagos os honorários pelos serviços prestados nesse âmbito, os quais são da responsabilidade do Instituto de Gestão Financeira e Patrimonial da Justiça, organismo dependente do Ministério da Justiça. Vimos por isso requerer a Vossas Exc.ªs que se dignem ordenar a execução das tranferências bancárias dos montantes que nos são devidos pelo trabalho desempenhado no âmbito do apoio judiciário.
Sincerely,

quinta-feira, outubro 19, 2006

SAMORA MACHEL

LIVRE USO LUDICO-EDUCACIONAL
fonte: Correio da Manha

"MAIS CONHECIDO PELAS ANEDOTAS

Para grande parte dos portugueses, principalmente para as gerações mais jovens, o falecido presidente moçambicano Samora Machel é mais conhecido pelas anedotas grosseiras que se contam sobre a sua pessoa do que propriamente pelo seu papel histórico na independência de Moçambique. Trata-se de um reflexo dos tempos que se viveram em Portugal a seguir à descolonização, segundo afirmou ao Correio da Manhã o sociólogo Paquete de Oliveira.“Tem a ver com o contexto político da altura, que era mais favorável a ajustes de contas. Havia uma tendência para sobrevalorizar os aspectos negativos da figura de Samora Machel em detrimentos dos aspectos positivos”, afirma o sociólogo.Muito populares em finais dos anos 70 e no princípio dos anos 80, inclusive após a trágica morte do presidente moçambicano, em 1986, as anedotas do Samora, como eram conhecidas, sobreviveram até aos nossos dias.De cariz extremamente racista e depreciativo para a figura do presidente moçambicano, essas anedotas eram, para Paquete de Oliveira, o reflexo de todo o ressentimento causado pela descolonização. “Era um contexto muito marcado pela descolonização, por um discurso mais popular, sobretudo da parte dos retornados, que tinham determinados preconceitos”, afirma. Um ressentimento que, adianta, explica em grande parte por que razão “a sobrevalorização desse aspecto mais popular foi superior à do papel de Samora Machel como chefe de Estado e que a História tem reconhecido”.

Consideramos nós Cafico, que o sociólogo Paquete de Oliveira, deve um pedido de desculpas a todos os "Retornados" , face ao O Jornal Correio da Manhã publicou e imputando-lhe a sua autoria ...

Quais eram esses preconceitos senhorn Paquete de Oliveira?
As Anedotas do Samora não eram do mesmo timbre das anedotas do Salazar? Muitas só mudavam o nome de Salazar para Samora !!!
Além disso quem eram os seus autores? Retornados? Ex-Combatentes? Outros Portugueses que nunca estiveram no Ultramar? Quem?

Sr Paquete é facil enganar os ceguinhos, não é? Por certo não quererá ser a magestade num reino de pitosgas!

quinta-feira, setembro 21, 2006

T O L E R Â N C I A


Já muito se falou sobre fanatismo,
fundamentalismo,terrorismo, e outros
meios radicais de impor a vontade
de poucos á maioria dos demais...
É urgente a tolerância,
sem tolerância não há solidariedade...
Sempre que há uma catastrofe,
ou uma qualquer fragilidade social
A Europa Ocidental ,os Estados Unidos ,
o Canadá, e poucos outros paises, são
sempre os mesmos a dar do que é Deles
a paises bem mais ricos e poderosos.
Alguns destes apenas recebem,pedem mais,
ou recebem e nada dão, outros dão é apenas
apoio a subversivos, e solidariedade para
com grupos para-terroristas ou similares...
É Urgente a Tolerância...
Será que alguns regimes radicais de inspiração
islâmica sabem o que isso é?
Por certo a palavra tolerância também
estará escrita no Alcorão...
Ou não está?

quarta-feira, setembro 20, 2006

CONSTITUIÇÃO EUROPEIA? N Ã O... Obrigado!

http://europa.eu.int/constitution/index_pt.htm




Jornal Oficialda União Europeia
ISSN 1725-2482C 31047.o ano
16 de Dezembro de 2004
Edição em língua portuguesa

Comunicações e Informações


Número de informação
Índice
Página




2004/C 310/01
Tratado que estabelece uma Constituição para a Europa
1
PREÂMBULO
3
PARTE I
11
PARTE II — CARTA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DA UNIÃO
41
PARTE III — POLÍTICAS E FUNCIONAMENTO DA UNIÃO
55
PARTE IV — DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
186
PROTOCOLOS E ANEXOS
203
A. Protocolos anexos ao Tratado que estabelece uma constituição para a Europa
203
1. Protocolo relativo ao papel dos Parlamentos nacionais na União Europeia
204
2. Protocolo relativo à aplicação dos princípios da subsidiariedade e da proporcionalidade
207
3. Protocolo que define o Estatuto do Tribunal de Justiça da União Europeia
210
4. Protocolo que define o Estatuto do Sistema Europeu de Bancos Centrais e do Banco Central Europeu
225
5. Protocolo que define o Estatuto do Banco Europeu de Investimento
247
6. Protocolo relativo à localização das sedes das instituições e de certos órgãos, organismos e serviços da União Europeia
260
7. Protocolo relativo aos privilégios e imunidades da União Europeia
261
8. Protocolo relativo aos Tratados e Actos de Adesão do Reino da Dinamarca, da Irlanda e do Reino Unido da Grã Bretanha e Irlanda do Norte, da República Helénica, do Reino de Espanha e da República Portuguesa, e da República da Áustria, da República da Finlândia e do Reino da Suécia
267
9. Protocolo relativo ao Tratado e Acto de Adesão da República Checa, da República da Estónia, da República de Chipre, da República da Letónia, da República da Lituânia, da República da Hungria, da República de Malta, da República da Polónia, da República da Eslovénia e da República Eslovaca
297
10. Protocolo sobre o procedimento relativo aos défices excessivos
337
11. Protocolo relativo aos critérios de convergência
339
12. Protocolo relativo ao Eurogrupo
341
13. Protocolo relativo a certas disposições relacionadas com o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte no que respeita à união económica e monetária
342
14. Protocolo relativo a certas disposições relacionadas com a Dinamarca no que respeita à união económica e monetária
345
15. Protocolo relativo a determinadas atribuições do Banco Nacional da Dinamarca
346
16. Protocolo relativo ao regime do franco da Comunidade Financeira do Pacífico
347
17. Protocolo relativo ao acervo de Schengen integrado no âmbito da União Europeia
348
18. Protocolo relativo à aplicação de certos aspectos do artigo III-130.o da Constituição ao Reino Unido e à Irlanda
351
19. Protocolo relativo à posição do Reino Unido e da Irlanda em relação às políticas relativas aos controlos nas fronteiras, ao asilo e à imigração, bem como à cooperação judiciária em matéria civil e à cooperação policial
353
20. Protocolo relativo à posição da Dinamarca
356
21. Protocolo relativo às relações externas dos Estados-Membros no que respeita à passagem das fronteiras externas
361
22. Protocolo relativo ao direito de asilo de nacionais dos Estados-Membros
362
23. Protocolo relativo à cooperação estruturada permanente estabelecida no n.o 6 do artigo I-41.o e no artigo III-312.o da Constituição
364
24. Protocolo relativo ao n.o 2 do artigo I-41.o da Constituição
367
25. Protocolo relativo às importações para a União Europeia de produtos petrolíferos refinados nas Antilhas Neerlandesas
368
26. Protocolo relativo à aquisição de bens imóveis na Dinamarca
371
27. Protocolo relativo ao serviço público de radiodifusão nos Estados-Membros
372
28. Protocolo relativo ao artigo III-214.o da Constituição
373
29. Protocolo relativo à coesão económica, social e territorial
374
30. Protocolo relativo ao regime especial aplicável à Gronelândia
376
31. Protocolo relativo ao artigo 40.3.3 da Constituição da Irlanda
377
32. Protocolo relativo ao n.o 2 do artigo I-9.o da Constituição, respeitante à adesão da União à Convenção Europeia para a Protecção dos Direitos do Homem e das Liberdades Fundamentais
378
33. Protocolo relativo aos actos e tratados que completaram ou alteraram o Tratado que institui a Comunidade Europeia e o Tratado da União Europeia
379
34. Protocolo relativo às disposições transitórias respeitantes às instituições e órgãos da União
382
35. Protocolo relativo às consequências financeiras do termo de vigência do Tratado que institui a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço e ao Fundo de Investigação do Carvão e do Aço
389
36. Protocolo que altera o Tratado que institui a Comunidade Europeia da Energia Atómica
391
B. Anexos do Tratado que estabelece uma Constituição para a Europa
395
Anexo I — Lista prevista no artigo III-226.o da Constituiçãoo da Constituição
396
Anexo II — Países e territórios ultramarinos aos quais se aplicam as disposições do Título IV da Parte III da Constituição
400
ACTA FINAL
401
A. Declarações relativas a disposições da Constituição
420
B. Declarações relativas a Protocolos anexados à Constituição
465
PT

terça-feira, setembro 05, 2006

FIFA..solução ou problema?


http://www.fifa.com







As regras éticas da FIFA dizem que são rigorosas e acima de toda a suspeita e assim se protege a integridade de cada um dos seus membros pessoais e organizações...

http://www.fifa.com/documents/fifa/laws/FIFACodeofEthics_E.pdf

Fala-se demasiado no mundo desse fenómeno social que é o Futebol a que a FIFA superintende e que gasta fortunas de recursos económicos que seriam bem mais uteis noutras actividades de maior interesse público... Ao contr ário do que se diz O FUTEBOL mundial não une povos e pessoas, antes pelo contrário divide-as... e em não raros casos antagoniza-os! Embora aqui se deva o grosso da responsabilidade aos Orgãos de Comunicação Social e aos seus opinion makers...

Pior de tudo ...
Quando se pretende condicionar as politicas de desporto de cada pais aos seus regulamentos internacionais e suas deliberações, para além de falta de democracia e transparência necessária está-se a condicionar as jurisdições internacionais e nacionais...

Nunca se deve esquecer que os organismos internacionais dimanam do concerto de todas as nações neles representados e não o contrário...

segunda-feira, agosto 21, 2006

RETORNADOS...e...cães !!!

http://www.prof2000.pt/users/secjeste/aidaviegas

Aida Viegas, Abandonar Angola. Um olhar à distância. Aveiro, 2002, pp. 101-112.
Retornados
Há momentos na vida em que tudo se depara negro e a esperança parece irremediavelmente perdida. Se em Angola não poderia continuar, por sua vez em Portugal, quem regressava de África era recebido do pior modo possível; com hostilidade, desdém e mesmo agressividade.
Analisando um pouco a situação logo se chegava à conclusão do motivo pelo qual a maioria dos que agora re­gressavam das ex-colónias, tinham ido lá parar. “Rapidamente e em força para Angola” foi a voz de comando do primeiro ministro português em mil novecentos e sessenta e um, quando ocorreram os fatídicos acontecimentos perpetrados no norte de Angola e extensivos à capital da província. Foi porém demasiado tardia esta ordem.
Se em lugar de ser dificultada a ida dos portugueses do continente para o ultramar como foi durante muitos anos com processos demorados, chegando ao cúmulo de ser necessária uma carta de chamada enviada por um familiar que lá residisse há um certo tempo para que outro membro da família se lhe pudesse juntar, tivessem sido criadas condições de incentivo à ida e fixação de muitos mais portu­gueses para aquelas paragens, talvez as coisas tivessem sucedido dum outro modo. A política ultramarina portuguesa pecou muito por omissão e falta de actualização.
Apesar de tudo a maior parte dos jovens militares que partiram convocados pelo governo da nação seguiu, uns mais receosos que outros, alguns mesmo com uma certa revolta mas a maioria porém, com a noção de que iriam defender uma parte integrante do território nacional, em auxílio dos compatriotas ali nascidos ou radicados cuja integridade física estava a ser ameaçada, enfim, cumprir um dever patriótico ao qual ninguém se deveria eximir. A noção de patriotismo e do cumprimento do dever acompanhou-os e fê-los lutar com valentia no momento da refrega, porém, o conhecimento daquele povo e daquelas terras aos quais, sem dar por isso, se vieram a afeiçoar e a estimar enfeitiçaram muitos deles a tal ponto de trocarem o seu torrão natal por aquelas paragens africanas, elegendo-as, para ali se radicarem e alguns até constituírem família.
Enquanto, até mil novecentos e sessenta e um, grande parte dos colonos que partiram para o ultramar eram gente ligada à terra, que dela viviam e nela trabalhavam, a partir desta data já não era bem assim; muitas pessoas formadas com cursos médios e superiores, quadros qualificados das mais diversas áreas, radicaram-se nos territórios portugueses ultramarinos, facto que deu origem a uma nova maneira de estar, novas formas de vida e um novo desenvolvimento sem precedentes na história daqueles povos.
Matilde chegou a Angola, chamada por seu marido, um dos muitos militares que se deixou enfeitiçar irremediavelmente por África logo após a sua convocatória para a guerra colonial, no ano de mil novecentos e sessenta e um. Ela partiu da metrópole, curiosamente no último voo feito pela TAP num dos antigos aviões de quatro motores a hélice com escala em Bissau, capital da Guiné portuguesa.
Nessa época era costume cantar-se, em todas as escolas de Angola antes do início das aulas pela manhã, o hino “Angola é Nossa”, muito divulgado através de todas as estações de rádio. Angola é nossa gritarei / é carne é sangue da nossa grei / para libertar, para defender, / para lutar até morrer...
Na história de Portugal ensinava-se que Angola bem como todas as outras províncias ultramarinas constituíam parte integrante do grande império português que nos fora legado pelos nossos corajosos e gloriosos antepassados que deram novos mundos ao mundo através dos descobrimentos e eram senhores de aquém e além mar.
A noção de patriotismo do cidadão português, pesava muito na formação dos jovens sendo, como é natural, mais arreigada nos militares, porém, o facto destes terem partido em defesa de um bem comum, começou a esbater-se ao longo dos anos bem como a ligação directa que estas circunstâncias tiveram com a deslocação maciça de muitas de suas famílias para o ultramar.
Os valores da nossa sociedade, com a revolução de vinte e cinco de Abril, estavam a mudar vertiginosamente e nem todos para melhor.
A dificuldade em transferir dinheiro de Angola para o Continente constituiu sempre um obstáculo difícil de contornar à maioria das pessoas que optaram fazer de Angola a sua terra.
A falta de liberdade na circulação de bens entre o ultra­mar e o continente embora fosse justificada, até determinada altura, com a intenção de reter o capital em solo africano para que aí fosse investido, a partir do momento em que se pensou na independência das províncias ultramarinas deveria ter sido de imediato modificada a fim de garantir os direitos dos cidadãos portugueses que lá residiam. Tal medida não tendo sido tomada, originou uma verdadeira catástrofe para quem foi forçado a abandonar África.
Nesta altura dos acontecimentos, dadas as circuns­tâncias das mudanças políticas ocorridas em Portugal, é de todo incompreensível que a transferência de capitais não tenha sido permitida. É intolerável que as pessoas que voluntária ou involuntariamente quisessem abandonar Angola, Moçambique, Guiné ou outra qualquer província não pudessem trazer livremente os seus haveres; dinheiro, carros ou quaisquer outros bens materiais. Prédios, terrenos urbanos ou rústicos, fazendas, fábricas, estabelecimentos, imóveis de qualquer índole, estavam sentenciados a ficar; é mais que evidente que os seus possuidores todos os pretendiam vender mas, em face da situação, não havia quem se interessasse pela sua aquisição.

A maior parte dos bens pertencentes aos cidadãos portugueses foi pura e simplesmente abandonada pelo facto de seus donos não terem outra opção. Chegou-se ao cúmulo de se trocarem carros quase novos por simples volumes de maços de tabaco ou por pequenas porções de determinados alimentos, entre eles o pão, que raramente se encontrava à venda.
Houve quem trocasse fazendas e casas por títulos de hipotéticas transferências bancárias para o continente as quais nunca chegaram às mãos dos seus destinatários. O depósito no banco nunca se concretizou e o paradeiro do burlão na maioria dos casos era desconhecido. Os lesados nunca pode­riam reclamar sob pena de incorrerem em crime punido por lei, sendo acusados de transferência ilegal e fraude, se persistissem na queixa.
No mercado negro os escudos angolanos que em tempos, em momentos de alta, chegaram a trocar-se por escudos portugueses na base dos trinta por cento, o que era escandaloso, estavam agora no mesmo mercado nos setenta, oitenta por cento e nem mesmo assim era fácil conseguir a troca. Para além de todas estas vicissitudes, terem de entregar mil e oitocentos escudos angolanos para receberem mil portugueses, não era fácil de aceitar a pessoas que viviam do seu trabalho.
O facto do Governo Português não acautelar ou, pior ainda, não autorizar a transferência dos bens dos portugueses na altura da descolonização foi uma das maiores injustiças, praticadas por quem mandava e a desgraça de tanta gente, que após longos anos de trabalho, caiu sem culpa nem pecado na mais odiosa das misérias, na pobreza extrema, no desespero, muitos na loucura e até na morte. Foi a situação mais injusta e catastrófica que imaginar se possa!
Dum momento para o outro perderem todos os seus haveres sem nada terem contribuído para essa perda. Serem forçados a abandonar o fruto do trabalho árduo no decorrei de longos anos, de canseiras, vigílias, economias feitas à custa de grandes sacrifícios. Deixarem empresas, fazendas, prédios, terrenos, carros, dinheiro, a própria casa com seu recheio, objectos pessoais, roupas, enfim... tudo, (houve pessoas que, se quiseram salvar a vida, regressaram apenas a roupa que traziam vestida).
Verem-se despojados de quanto haviam adquirido, custa muito a aceitar e, é impossível explicar por palavras a quem o não viveu.
Porém a desventura não se ficou pelo roubo de que foram vítimas.
Para quem espoliado de África, ao chegar a Portugal se encontrava sem nada, sem trabalho e sem dinheiro para fazer face às despesas mínimas, com filhos, dois, três, quatro, que necessitavam de alimentação, casa, roupa, cuidados de saúde, de educação e os demais inerentes à vida. Bater de porta em porta à procura de trabalho, de alojamento e ver as portas fecharem-se-lhe sistematicamente. Tentar junto das instâncias oficiais encontrar soluções para minimizar as causas da tragédia que sobre si se abatera e não conseguir resposta. Ver passarem-se dias, semanas, meses sem vislum­brar a mais ténue luz ao fundo do túnel era duro e de uma imensa crueldade.
O calvário destas gentes no entanto, não se deteve por aqui, continuou no acolhimento de que foram alvo, nos títulos de honra com que foram rotulados: fascistas, colonizadores, desalojados, retornados. Retornados foi ponto assente. No fim de algum tempo ficariam os famigerados retornados.
Foi com muita tristeza e enorme desespero que constataram a hostilidade com que os viam chegar em ava­lanche cada vez mais densa à medida que se ia aproximando a anunciada independência, melhor diria, a desgraça. Desgraça dos retornados, despojados de todos os seus haveres e reduzidos à pobreza, desgraça e condenação definitiva das gentes de Angola.
Para maior desgosto dos já destroçados retornados, muitas pessoas da nossa sociedade achando-se na posse do discernimento, da sabedoria, da justiça nem sequer se davam ao trabalho de camuflar os seus sentimentos de desagrado, passando muitas vezes de hostis a agressoras quer em palavras quer amiúde em actos rancorosos praticados contra irmãos, parentes, amigos, conterrâneos conhecidos ou desconhecidos que despojados de tudo regressavam de África.
Estes ouviam com frequência dizerem-lhes que vinham sem nada porque queriam, ninguém os forçara a ficar por lá. Fora a ganância que os lá retivera. Porque não continuavam lá, se era uma terra tão boa? Claro, porque os pretos os corriam porque estava na cara que os maltratavam, os exploravam, os tinham subjugados na miséria. Toda a gente sabia que fulano, sicrano e beltrano chicoteava os pretos, os roubava, os obrigava a trabalhar como escravos...
Queixavam-se de quê? Só tinham o que mereciam. Aquilo era deles, que queriam os brancos trazer? A África é dos pretos, os portugueses é que estavam lá a mais.
Ainda por cima agora queriam vir tirar o lugar aos que cá estavam, que nunca de cá saíram, porque não eram ambiciosos como eles. Quiseram tudo, tudo haviam perdido. Agora nada tinham que se lastimar.
Chegavam ao cúmulo de lhes dizerem que o que haviam ganhado lá tinha sido à custa dos pretos, portanto era justo que lá ficasse.
Agora virem para cá e querem que o estado (eles, que no fim de contas eram eles) os sustentassem à boa vida! Isso era o que mais faltava! Lá tinham vivido à custa dos pretos, cá queriam viver à custa dos brancos.
Cambada de usurpadores e parasitas, era o que eles eram, acrescentavam quando a discussão subia de tom.
Este clima de acolhimento que nunca esperaram encon­trar, deixava os retornados tristes e exasperados. No entanto, apesar de todo o infortúnio por que estavam a passar, alguns dos que chegavam, mais desprendidos ou com um espírito de humor mais apurado, constituindo uma honrosa excepção, ainda tinham ânimo que, por vezes, lhes permitia brincar com a situação.
Foi o caso duma interessante conversa que Matilde ouviu uma tarde ao entrar num pequeno bar duma vila do centro do país onde, como é habitual, um grupo de homens, costumava juntar-se em amena cavaqueira. No momento a conversa estava animada. Os temas, como as cerejas, iam-se encadeando uns nos outros passando, inexoravelmente na altura, pelos retornados.
Uns queixavam-se disto, outros acusavam-nos daquilo, sendo, porém, todos unânimes na ideia de que os regressados de África estavam a constituir uma praga, tal era o número dos que afluíam dia após dia ao Velho Continente.
— Na realidade, disse um dos presentes à laia de con­clusão, daqui a pouco, não se vê mais nada nesta terra senão retornados e cães!
— É verdade, é verdade...
— Você é que tem razão - aplaudiram quase em uníssono todos os presentes.
De repente, alguém reflectiu e, uma voz se levantou do meio do grupo:
— O senhor por acaso não é retornado? Ou é?
— Claro que sou, homem!
— Eu também, exclamou quem falara e, ambos desa­taram a rir com vontade perante o espanto dos demais que de repente não se haviam apercebido onde estava a piada.
Mas estes momentos eram raros. O discurso normal era o que vínhamos descrevendo.
Os retornados eram cada vez mais, queriam era vir tirar os lugares, os postos de trabalho, passar à frente, dos que cá estavam mas isso não iria acontecer porque eles não deixariam. Que pouca vergonha, andaram lá a ganhar muito mais do que os que cá estavam, a trabalhar muito menos, e o tempo a contar a dobrar!
Era com ditos desta estirpe que os mimoseavam.
Parece impossível, mas estas ideias andavam na cabeça de colegas, amigos e até familiares e eram apresentadas sem a menor deferência.
Tentar chamar à razão essas pessoas, que se insurgiam contra quem forçado regressava à sua terra, argumentando de mil maneiras, era tarefa vã. Dizer-lhes que afinal com a ida de muitas pessoas para o ultramar todos haviam ganhado, que as terras africanas foram alvo de um desenvolvimento sem precedentes na história, que as relações entre brancos e negros eram boas, que isso de tratar os negros como escravos, chicoteá-los, acontecera em tempos muito remotos e não na nossa geração (tempos nos quais os próprios brancos eram assim tratados, por outros brancos). Lembrar-lhes quantas mulheres na actualidade recebiam aqui maus tratos, quantas eram exploradas no seu trabalho, já não falando na prática corrente da exploração do trabalho das crianças, dos des­protegidos, dos humildes... de nada valia.
Pareciam desconhecer ou pretenderem ignorar que todas estas questões e procedimentos, embora incorrectos, eram fruto da época e aceites como normais pela sociedade então vigente. Em Angola não acontecera mais que o reflexo do que se passara cá e por esse mundo além, apenas com uma pequena mas significativa diferença; entre os portu­gueses e os nativos aconteceu o que não aconteceu com nenhum outro povo colonizador, a mestiçagem seguida ou antecedida de muitos casamentos entre brancos e negros; não era por acaso que se dizia que, Deus criara os brancos e os negros e os portugueses os mestiços.
Tentar afirmar que os portugueses na generalidade eram tolerantes amigos e respeitavam os africanos tal como os naturais do continente, pagando-lhes bem se trabalhavam bem, era tempo perdido pois tais argumentos pura e simplesmente não lhes interessavam. Era ponto assente:
quem não tinha ido ou ficado em África era honesto, quem lá permanecera era explorador.
No seu entender existiriam algumas excepções... talvez! Davam-lhes por vezes o beneficio da dúvida.
Tentar fazer com que reflectissem, lembrando-lhes que quase toda aquela gente havida perdido tudo sem culpa, pedindo-lhes que se colocassem no lugar de quem voltava de mãos vazias, tal como se um fogo ou uma catástrofe na­tural, um terramoto por exemplo, lhes destruísse todo o seu património, deixando-os dum momento para o outro sem nada, era tempo perdido pois recusavam-se a estabelecer semelhante comparação, por inverosímil.
Caricato seria perguntar-lhes se os emigrantes portugueses, na França, enriqueceram à custa de explorarem os franceses, os da Venezuela, os venezuelanos.., e se os negros não deveriam permanecer na Europa porque não é a sua terra, mas os retornados nunca poderiam colocar tais questões porque jamais pensariam desse modo.
Só passados muitos anos, grande parte dos membros da nossa sociedade viria a admitir que os retornados, na sua maioria, eram gente honesta e empreendedora. Muitos deles conseguiram refazer a sua vida em tempo recorde e, de uma forma exemplar, o que deixou admirados todos os que tiveram conhecimento do modo, talvez único, como se ajudaram mutuamente. O que por certo talvez nunca conseguirão avaliar é o sofrimento pelo qual passaram durante todo esse período de recuperação e as feridas que apesar de todos os esforços, não conseguiram jamais sanar.
Deveria, no mínimo, ter ocorrido, a seu tempo um processo de indemnização aos lesados, por parte do Governo Português, porém, até ao momento actual, por estranho e incrível que pareça, tal facto ainda não aconteceu, a justiça ainda não foi reposta.
A realidade do mau acolhimento de que estavam a ser vítimas todos os que retornavam a Portugal já Matilde a conhecia penosamente martelando-lhe o cérebro sem parar, e quanto doía! Porém era preferível enfrentar a hostilidade na sua terra, a permanecer em Angola onde a vida se havia transformado num enorme pesadelo.
Afinal ela era uma optimista nata e não perdera a es­perança de que, após ter a família reunida, iria conseguir contornar os obstáculos e vencer as dificuldades que se lhe deparassem, por maiores que fossem.

quinta-feira, agosto 17, 2006

A SANZALA vai-te embora

A SANZALA" vai-te embora" *

" Eh mama na bana etula ngimba si fela.." (óh mães dos filhos-rapazes cantem para se dançar...)

O Grupo Quicongo, situa(va)-se em Angola nas zonas de Cabinda, Uige e Zaire - são os verdadeiros donatários do antigo Reino do Congo, os Cabindas são Ne-Kongo devido á sua ascendência real ou nobre dentro dos Kikongos... (a particula N´significa nobreza-respeito)

A KIBANGA - é uma casa grande onde dormem os rapazes grandes e onde à noite se reunem velhos e novos contando histórias e adivinhas assim se transmitindo usos e costumes e a moral social...

A Circuncisão é o rito mais marcante dos Kikongos, quando os rapazes atingem os desasseis anos e vão para um retiro na mata a fim de se perpararem e para as raparigas é a cerimónia da iniciação(varia de terra para terra), mas normalmente adonzela é tingida com uma pasta feita de tacula ficando assim com a pele vermelha...

.................

*Nasci perto dela na base do monte onde ela se situa(va)...recordo o ecoar de botijas de gás que rebentavam num despiste de um camião que as transportava para Carmona(UIGE) detrás do sol que nasc(ia)e todas as manhãs lá na estrada para o Negage...
--------
A SANZALA do" vai-te embora " é o titulo de uma antologia de contos reais da vida em Angola que conto levar a público logo que para tal me seja possivel...

quinta-feira, agosto 10, 2006

ESTARIM


Publicado em:
http://estarim.blogspot.com

Segunda-feira, Julho 24, 2006
FILHOS DE UM DEUS MENOR
Que se passou? Estalou o verniz na ordem dos advogados? Ou, serão" revanchismos "patéticos de quem nada tem de novo para dar à actividade do que a evocação de passados gloriosos, que na verdade não foram interpretados nem assumidos por todos, mas tão só resultaram da coragem de alguns para quem a honestidade era um principio e a coragem um meio.O colega Júdice não precisa notoriamente de polir os brasões, nem expor-se socialmente e muito menos demonstrar perante a organização de que já foi bastonário de que foi seguramente um dos mais entusiastas no progresso da advocacia. A obra que iniciou fala por si.Saíu do cargo que ocupava provavelmente com a ideia que independentemente de quem lhe sucedesse, o futuro estaria garantido em sede de uma melhor advocacia, nomeadamente na sua importância institucional, reforçando socialmente o seu poder. Enganou-se redondamente.A imagem que o Largo de S. Domingos passou para o país foi profundamente negativa no que concerne à credibilidade que este deposita nos advogados. Convenhamos que teve, no entanto o dom de o acordar, já que lhe transmitiu a ideia de que ainda existe quem desafie os poderes constuídos, sejam eles quais forem.Devem os advogados tomar posição sobre o sucedido ou como tem sido de bom tom, calarem-se.
Temos no minimo direito a explicações que nos convençam de que o que se passou não é tão mau quanto julgamos que é.O colega Marinho, o colega Júdice e outros que à sua maneira da lei do lodo se vão libertando e que têm dado a cara pela nossa ordem, merecem não apoios de circunstância, mas que neste triste episódio, agora com este último colega, sejam explicadas as verdadeiras razões, para que a do costume não continue a morrer solteira. A nossa ordem não pode ser o que veio nos jornais. Se for há que corrigir-lhe a rota e democraticamente eleger novos membros que lhe deiam uma identidade forte e com futuro
.José Fernando

quarta-feira, agosto 02, 2006

Apanhei-vos CALOTEIROS

Apanhei-vos
Caloteiros

O Exemplo vem sempre de cima

A partir de agora
vou
deixar os vosso nomes
nas paragens de autocarro
no metro
nos cinemas
nas mesas dos cafés
e em todos os lugares
onde me deixarem...

Porque
o Bom exemplo
vem sempre de CIMA

quinta-feira, julho 27, 2006

O REPORTER X


LIVRE USO LÚDICO-EDUCACIONAL

http://www.reporterx.com/


JORGE VAN KRIEKEN:
122 DIAS! Desde o passado dia 15 de Fevereiro
que o Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa
tem o meu computador apreendido.Ler mais...

sábado, julho 22, 2006

PARA TUDO HÁ UM TEMPO...



Para tudo há um tempo,
Para nascer
e morrer,
para plantar e
para arrancar
o que foi plantado

para matar e
para sarar,
para demolir
e para construir

para chorar
e para rir
para gemer
e para dançar
,
para atirar pedras, e
par ajuntá-las
para dar abraços e
para apartar-se
para procurar
e para perder
para guardar
e para jogar fora,

para rasgar e
para costurar,
para calar e
para falar

para amar e
para odiar
Para a GUERRA
e para A PAZ


(Eclesiastes 3 vs 1 a 8)

“14- ..tudo o que Deus fez subsistirá sempre, sem que se possa ajuntar nada, nem nada suprimir. Deus procede desta maneira para ser temido .Aquilo que é, já existia, e aquilo que há-de ser, já existiu; DEUS CHAMA DE NOVO O QUE PASSOU.

Fonte: BIBLIA SAGRADA –versão Monges de Maredsous(Bélgica)-CENTRO BIBLICO CATÓLICO

sexta-feira, julho 21, 2006

Quantos somos PACHECO PEREIRA?



Mais Um Blog do Pecus Malthus para dar gozo aos Pseudo intelectuais de esquerda, de direita, do centro, de baixo e de cima, à frente,à retaguarda, nos pontos intermédios e nos ubíquos...
nada do que aqui edito sendo sério ? para levar a sério...
("Rident Castigat Mores... e nada mais!)

quinta-feira, julho 20, 2006

O Abrupto do Pacheco...


O Abrupto é aqui:
http://abrupto.blogspot.com/

Não chego a perceber qual a importância do abrupto um blog insonso e sem qualquer sumo de laranja onde não há liberdade de expressão ou decomentar..onde sua excelencia o Pacheco manda bitaites um pouco menos ofensivos do que os do Marecelo Rebelo...Desdenhando do poder que sempre lhes deu de comer e continua a dar... è lamentável que os hackers tenham atacado os blogs...mas então antes do do pacheco atacaram o meu Cafico e a comunicação social não fez disso noticia...
Ou os hackers so podem atacar pés rapados como eu e não a fina flor que surfa à bolina do OE ou melhor dizendo da UE?

PECUS MALTHUS DIXIT !

BOMBÁSTICAMENTE...

"Os deputados socialistas continuam a considerar que é mais importante saber em que cadeira se senta o bispo do que a forma como a democracia trata este real problema da sociedade?"

Fonte: PSLUMIAR

Comentário do Cá-Fico:

Antes isso do que legalizar e despenalizar a IVG... ou aumentar o IVA, ou ISP,ou o IRS, ou as Taxas,ou sei lá o quê...

quarta-feira, julho 19, 2006

VAIDADE-Sabedoria, Estulticia e Loucura

ECLESIASTES
Disse eu a mim mesmo: Ora vem, eu te provarei com a alegria; portanto goza o prazer; mas eis que também isso era vaidade.
2 Do riso disse: Está doido; e da alegria: De que serve estar.
3 Busquei no meu coração como estimular com vinho a minha carne, sem deixar de me guiar pela sabedoria, e como me apoderar da estultícia, até ver o que era bom que os filhos dos homens fizessem debaixo do céu, durante o número dos dias de sua vida.
4 Fiz para mim obras magníficas: edifiquei casas, plantei vinhas;
5 fiz hortas e jardins, e plantei neles árvores frutíferas de todas as espécies.
6 Fiz tanques de águas, para deles regar o bosque em que reverdeciam as árvores.
7 Comprei servos e servas, e tive servos nascidos em casa; também tive grandes possessões de gados e de rebanhos, mais do que todos os que houve antes de mim em Jerusalém.
8 Ajuntei também para mim prata e ouro, e tesouros dos reis e das províncias; provi-me de cantores e cantoras, e das delícias dos filhos dos homens, concubinas em grande número.
9 Assim me engrandeci, e me tornei mais rico do que todos os que houve antes de mim em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria.
10 E tudo quanto desejaram os meus olhos não lho neguei, nem privei o meu coração de alegria alguma; pois o meu coração se alegrou por todo o meu trabalho, e isso foi o meu proveito de todo o meu trabalho.
11 Então olhei eu para todas as obras que as minhas mãos haviam feito, como também para o trabalho que eu aplicara em fazê-las; e eis que tudo era vaidade e desejo vão, e proveito nenhum havia debaixo do sol.
12 Virei-me para contemplar a sabedoria, e a loucura, e a estultícia; pois que fará o homem que seguir ao rei? O mesmo que já se fez!
13 Então vi eu que a sabedoria é mais excelente do que a estultícia, quanto a luz é mais excelente do que as trevas.
14 Os olhos do sábio estão na sua cabeça, mas o louco anda em trevas; contudo percebi que a mesma coisa lhes sucede a ambos.
15 Pelo que eu disse no meu coração: Como acontece ao estulto, assim me sucederá a mim; por que então busquei eu mais a sabedoria; Então respondi a mim mesmo que também isso era vaidade.
16 Pois do sábio, bem como do estulto, a memória não durará para sempre; porquanto de tudo, nos dias futuros, total esquecimento haverá. E como morre o sábio, assim morre o estulto!
17 Pelo que aborreci a vida, porque a obra que se faz debaixo do sol me era penosa; sim, tudo é vaidade e desejo vão.
18 Também eu aborreci todo o meu trabalho em que me afadigara debaixo do sol, visto que tenho de deixá-lo ao homem que virá depois de mim.
19 E quem sabe se será sábio ou estulto? Contudo, ele se assenhoreará de todo o meu trabalho em que me afadiguei, e em que me houve sabiamente debaixo do sol; também isso é vaidade.
20 Pelo que eu me volvi e entreguei o meu coração ao desespero no tocante a todo o trabalho em que me afadigara debaixo do sol.
21 Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, e ciência, e destreza; contudo, deixará o fruto do seu labor para ser porção de quem não trabalhou nele; também isso é vaidade e um grande mal.
22 Pois, que alcança o homem com todo o seu trabalho e com a fadiga em que ele anda trabalhando debaixo do sol?
23 Porque todos os seus dias são dores, e o seu trabalho é vexação; nem de noite o seu coração descansa. Também isso é vaidade.
24 Não há nada melhor para o homem do que comer e beber, e fazer que a sua alma goze do bem do seu trabalho. Vi que também isso vem da mão de Deus.
25 Pois quem pode comer, ou quem pode gozar. melhor do que eu?
26 Porque ao homem que lhe agrada, Deus dá sabedoria, e conhecimento, e alegria; mas ao pecador dá trabalho, para que ele ajunte e amontoe, a fim de dá-lo àquele que agrada a Deus: Também isso é vaidade e desejo vão.

thelos@thelos.org.br

quarta-feira, junho 28, 2006

ATENÇÃO FANÁTICOS DE TELEMÓVEIS...

FONTE:
www.pei.org/news/static2004.htm

Pronunciamento da Shell Oil Co.


Recentemente, após três incidentes nos quais telefones móveis inflamaram gases durante operações de enchimento de tanques de gasolina, a Shell Oil Company emitiu a seguinte advertência:


No primeiro incidente, o telefone havia sido colocado sobre a capota traseira do carro durante o abastecimento; o telefone tocou e em seguida, um incêndio destruiu o carro e a bomba de gasolina;

No segundo, uma pessoa sofreu sérias queimaduras na face quando gases se incendiaram enquanto respondia a uma chamada durante o abastecimento de combustível do seu carro;

E, no terceiro, um indivíduo teve seu quadril e virilha queimados quando gases se incendiaram por o seu telemóvel ter tocado no bolso, enquanto estava a abastecer o carro.

É muito importante você saber que:

- Telefones móveis podem incendiar combustíveis ou gases;

- Telefones móveis, que se acendem ao serem ligados ou quando tocam, liberam força suficiente para gerar energia capaz de provocar uma faísca e iniciar um incêndio;

- Telefones móveis não devem ser utilizados em postos de gasolina, ou quando estiver abastecendo cortadores de relva, barcos, etc...

- Telefones móveis não devem ser utilizados, ou melhor, devem ser desligados, quando houver por perto outros materiais que possam gerar gases inflamáveis, ou explosivos, ou poeira gasosa (i.e. solventes, elementos químicos, gases, poeira de grãos, etc.)

Em suma, aqui vão as:

Quatro Regras para o Abastecimento Seguro

1) Desligue o Motor.
2) Não Fume.
3) Não use seu telefone móvel deixe-o dentro do veículo ou desligue-o
4) Não retorne ao seu veículo durante o abastecimento

O Senhor Bob Renkes, do Petroleum Equipment Institute, está encarregado de uma campanha que pretende informar as pessoas quanto ao risco de incêndios resultantes da ”electricidade estática” em postos de gasolina. Sua empresa, já investigou 150 casos desse tipo de incêndio.

Os resultados foram surpreendentes:

1) Em 150 incidentes, quase todos envolveram mulheres.

2) Quase todos incidentes ocorreram quando alguém reentrava no seu veículo, com a mangueira da bomba ainda bombeando gasolina. Depois de concluído o abastecimento, essa pessoa retornou para retirar a mangueira e o incêndio foi iniciado por causa da electricidade estática.

3) A maioria dessas pessoas usava sapatos com solas de borracha.

4) A maioria dos homens nunca entra de novo no seu veículo até que o abastecimento tenha sido completamente terminado. Essa é a razão porque os homens raramente estão envolvidos nesse tipo de incêndio.

5) Nunca use telefones móveis enquanto estiver abastecendo seu veículo.

6) São os vapores emitidos pela gasolina que causam incêndios, quando submetidos a cargas estáticas.

7) Houve 29 incêndios em que o(a) motorista entrou de novo no veículo e o bocal da mangueira foi tocado durante o abastecimento, isso tendo ocorrido em uma grande variedade de marcas e modelos. Alguns desses casos resultaram em danos significativos pra o veículo, para o posto de gasolina, e para o consumidor.

8) Dezassete incêndios ocorreram antes, durante ou imediatamente após a tampa do tanque ter sido removida e antes que o abastecimento tenha sido iniciado.

O Sr. Renkes enfatiza a instrução de NUNCA entrar de novo em seu veículo durante o abastecimento.

No caso de haver uma necessidade absoluta de retornar ao seu veículo durante o abastecimento, nunca se esqueça de, após fechar a porta, TOCAR EM METAL, antes de retirar o bocal da bomba. Através desse gesto simples, estará descarregando a electricidade estática antes de remover o bocal.

Como mencionado acima, o Petroleum Equipment Institute, com muitas outras companhias, está realmente a tentar consciencializar todos quanto a este perigo. Você poderá obter maiores esclarecimentos acedendo . Uma vez conectado, clique no centro da tela onde está escrito "Stop Static".

Solicito que, por favor, envie esta informação a TODA a sua família e amigos, especialmente aqueles que transportam crianças nos seus carros enquanto enchem os tanques de gasolina. Se isso ocorrer com eles, talvez não sejam capazes de tirar as crianças do carro em tempo de salvá-las. Grato por passar essa informação adiante.

sábado, junho 17, 2006

CONSTRUIR A DEMOCRACIA em Angola



Bispo do Uíge lança “Construtores de Democracia”
"Construtores de Democracia" é o título de uma obra literária lançada ontem pelo bispo da Diocese do Uíge, Dom Francisco de Mata Mourisca, no âmbito do processo de preparação da população para as próximas eleições no país.O livro, apresentado pelo presidente da Comissão Diocesana para as Comunicações Sociais, padre Matumona Muana Mosi, contém 120 páginas e é uma colectânea dos temas apresentados durante o II Congresso Pro Pace, realizado de 2 a 6 de Março de 2005, no auditório da Universidade Católica de Angola, em Luanda.Temas como “Democracia e desenvolvimento”, “Direitos humanos e democracia”, “Eleições e democracia”, “Alternância do poder”, “Oposição e democracia”, “Liberdade de imprensa”, “Unidade na pluralidade”, “Valores morais e vida política”, constam na obra. Com uma tiragem de apenas 1500 livros, Matumona Muana Mosi destacou a importância da obra para o processo de preparação das próximas eleições.O bispo do Uíge, Dom Francisco de Mata Mourisca, apontou como objectivos do lançamento do livro ajudar a população a entender a importância da sua participação nas próximas eleições. O religioso defende ainda a necessidade de esclarecer a população de que o seu voto é imprescindível para o processo do desenvolvimento do país.

sábado, junho 10, 2006

Pensamentos 1


Mais de Simone de Beauvoir... e a Propósito de QUOTAS/cotas...


É NEGANDO A MULHER QUE SE PODE AJUDAR AS mulheres A CONSIDERAREM-SE SERES HUMANOS!

O DELEITE MAIS SUBTIL , DO FORTE, DO GENEROSO, DO SENHOR , É A PIEDADE PELA "RAÇA" INFELIZ... PIEDADE PELAS MULHRES!

PORQUE CHAFURDA NA IMANÊNCIA A MULHER É ESPEZINHADA !


sábado, junho 03, 2006

ESTANDALOSO e Revoltante...o que eles fazem com o NOSSO dinheiro!

FONTE: CORREIO DA MANHÃ
Sábado, 3 de Junho de 2006


Condecorações de Portugal
Batalhas da História de Portugal


Política

Parlamento:
Balanço dos subsídios de reintegração
Meio milhão de euros para 13 ex-deputados


Marta Vitorino

Treze dos 84 ex-deputados que pediram o subsídio de reintegração a que tinham direito à Assembleia da República representam cerca de 35 por cento do ‘bolo’ de 1,42 milhões de euros atribuídos para o efeito. Uma cifra de meio milhão de euros se somarmos os montantes de cada um dos ex-parlamentares que constam da lista dos maiores valores apurados: oito do PSD, três do PS e um do PCP.

Ana Benavente, ex-deputada socialista, e Rodeia Machado, do PCP, levam para casa 63 mil euros correspondentes a 18 semestres de serviço prestado na Assembleia da República. Ambos contabilizam os montantes maiores atribuídos pelo Parlamento à luz da Lei 4/85, que permitia, até ao final do ano passado (2005), o subsídio de reintegração, calculado com a fórmula de um vencimento de parlamentar – 3524,85 euros – por semestre cumprido na actividade política.A Assembleia da República não pagou tudo de uma só vez, mas já saldou 363 mil euros da dívida aos 13 ex-parlamentares com maior subsídio, solicitado em 2005. Faltam ainda pagar 162 mil euros que serão liquidados até Novembro deste ano. Verbas previstas, aliás, no Orçamento da Assembleia da República.Segundo a secretaria-geral do Parlamento, 19 ex-deputados ainda não tinham, no final do mês de Janeiro, a sua situação regularizada face ao pedido de subsídio feito em 2005. Neste rol estão os referidos 13 deputados mais sete. Neste último contexto, quatro receberam já o que lhes era devido por lei: Carlos Parente Antunes (PSD) com 28 mil euros; Delmar Palas (PSD) com três mil e 500 euros; Gonçalo Capitão (PSD) com 17 mil 624 euros e Luís Cirilo, outro social-democrata, com 28 mil euros.1,4 MILHÕES EM 2005Recorde-se que a Assembleia da República informou que gastou mais de 1,4 milhões de euros com subsídios de reintegração, destinados aos ex-deputados que o solicitaram em 2005, mas também a pedidos de anos anteriores. Aliás, na última correcção orçamental do Parlamento para 2005, foram inscritas dotações de 1,35 milhões para o efeito. O acréscimo de cerca de 76 mil euros prende-se, segundo a Assembleia da República, com pagamentos a antigos deputados de outras sessões legislativas.A este propósito, recorde-se, até Agosto de 2005 foram entregues 380 mil euros a 56 ex-deputados, que iriam receber no total e, de forma faseada, 1,14 milhões de euros. Valor que aumentou em 210 mil euros no final de 2005. Balanço feito, este ano a dotação para os subsídios está registada em 300 mil euros. METADE DO SUBSÍDIO DEVOLVIDOO deputado Ricardo Almeida, do PSD, reassumiu o seu lugar na Assembleia da República. Por isso, segundo os serviços, “foi--lhe suspenso o pagamento”. O parlamentar terá, agora, de devolver metade do subsídio de reintegração, cerca de 17 mil euros, uma vez que teria direito, caso não voltasse, a 35 mil euros. Entre o grupo de 19 ex-deputados que não receberam o subsídio de reintegração por completo estão ainda João Almeida, do CDS-PP, que recebeu sete mil euros e tem ainda direito a 14 mil euros, e José Amaral Lopes, do PSD, com iguais montantes. INVESTIGADORA UNIVERSITÁRIA: ANA BENAVENTEA ex-secretária de Estado da Educação tem direito a um interessante montante para subsídio de reintegração, mas tal como muitos outros deputados que receberam o dinheiro tem um vínculo laboral seguro com uma instituição pública. Ana Benavente faz parte dos quadros do Instituto de ciências Sociais. "VIVO COM O SUBSÍDIO" (ANTÓNIO CRUZ SILVA)António Cruz Silva, ex-deputado do PSD, absolvido em julgamento por alegado crime de peculato, tem direito a receber 35 mil euros, referentes a dez semestres no Parlamento. “Vivo com o subsídio. Mantenho-me sem actividade e quando acabar [o subsídio] já tenho algumas perspectivas.”, disse ao CM. REGRESSO TRANQUILO: ANTÓNIO RODEIA MACHADOAntónio Rodeia Machado, ex-deputado comunista, afirmou ao CM que já está reformado da Função Pública (Técnico-profissional do Serviço Sub-Regional de Beja da Segurança Social). Saiu do Parlamento e regressou à sua actividade privada “de forma calma e tranquila”. Hoje, é presidente dos Bombeiros Voluntários de Beja e vice-presidente da Liga de Bombeiros portugueses. DIREITO A SUBSÍDIO DE REINTEGRAÇÃOANA BENAVENTERecebido - 28.198,80 eurosA receber - 35.248,50 eurosPS - Investigadora do Instituto de Ciências Sociais /Universidade de LisboaRODEIA MACHADORecebido - 28.198,80 eurosA receber - 35 248,50 eurosPCP - Reformado da Função Pública/Porta-voz da CDU na Assembleia Municipal de BejaCRUZ SILVARecebido - 28.198,80 eurosA receber - 7.049,70 euros PSD - Sem actividade neste momentoBERNARDINO G. PEREIRA Recebido - 28.198,80 eurosA receber - 7.049,70 eurosEmpresário ligado à construção civil na MaiaBRUNO VITORINORecebido - 28.198,80 eurosA receber - 7.049,70 eurosPSD - Vereador na CM do Barreiro com o pelouro do grupo de Trab. do Ambiente; Reabilit. UrbanaEUGÉNIO MARINHORecebido - 28 198,80 eurosA receber - 7.049,70 eurosPSD - Advogado, de FafeFERNANDO P. PEREIRARecebido - 28.198,80 eurosA receber - 7.049,70 eurosCastelo Branco - Actividade desconhecidaJOSÉ SOUSA E SILVARecebido - 28.198,80 eurosA receber - 7.049,70 eurosPSD - Médico em LeiriaDAVID JUSTINORecebido - 28.198,80 eurosA receber - 7.049,70 eurosPSD - Professor na Universidade Nova de LisboaLUÍSA PORTUGALRecebido - 28.198,80 eurosA receber - 7.049,70 eurosPS - Professora, deputada municipal nas listas do PS na Câmara Municipal de CorucheNATÁLIA CARRASCALÃORecebido - 24.673,95 eurosA receber - 10.574,55 eurosPSD - Tem estado em Timor-Leste. É vogal da mesa do Conselho Nacional do PSDPAULO PEDROSORecebido - 28.198,80 eurosA receber - 17.624,25 eurosPS - Integra uma equipa de acompanhamento da integração da Roménia na União EuropeiaZELINDA SEMEDORecebido - 28.198,80 eurosA receber - 7.049,70 eurosPS - Professora. É deputada municipal na Câmara Municipal de ElvasTOTAL RECEBIDO: 363.059,55 EUROSTOTAL A RECEBER: 162.143,10 EUROS
Cristina Rita
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terça-feira, maio 30, 2006

Pensamentos


De Simone de Beauvoir - seu livro " O segundo sexo" :

"A moral das costureirinhas é mais autêntica do que as fantazias do vazio, porque tem as suas raizes na vida e na realidade". [VALOR DO AMOR,DA FELICIDADE]

"Quando as personalidades procuram atingir-se sem se renegar há então sexualidade pessoal, livida, fria,nervosa, poética e os amantes tratam-se como instrumentos o que engendra o ódio entre eles"

" Quando o circuito VIRILIDADE-FEMINILIDADE se estabelece, nenhum desejo de mudança é concebivel - É um circuito perfeito, fechadoem si, definitivo."
................................

quinta-feira, maio 18, 2006

Pioneiros: quem foi D U A R T E L O P E S ?



http://www.nationalgeographic.pt/revista/0203/pioneiros/

Texto de Rosário Sá Coutinho
Arquivo da Biblioteca Nacional (em cima e na homepage)
Trezentos anos antes da descoberta da nascente do Nilo, um português deu notícia dos lagos imaginados por Ptolemeu. No século XVI, Duarte Lopes revelou velhos segredos ao mundo.
Este é um excerto do artigo que pode encontrar na edição impressa da NGM – Portugal.Em 1591, um livro publicado em Roma causou grande sensação na Europa. Tratava-se da "Relatione del Reame di Congo et delle Circonvicine Contrade", ditada a Filippo Pigafetta pelo português Duarte Lopes, que durante seis anos viveu naquele reino da África Ocidental. Repleta de informações precisas sobre o Congo e outras regiões do interior africano, a "Relatione" deu a conhecer terras e gentes de que os europeus tinham apenas notícias vagas, desmistificando ideias herdadas de tempos antigos. À data da viagem de Duarte Lopes, o reino do Congo era já bem conhecido dos portugueses. Quase cem anos antes, em Abril de 1483, as caravelas de Diogo Cão que exploravam a costa africana encontraram a foz do rio Congo, ou Zaire, o segundo maior de África a seguir ao Nilo. Regressaram no ano seguinte e subiram o rio da foz às cataratas de Livingstone, onde deixaram os seus nomes gravados nos rochedos junto ao rio. Em 1490, uma nova expedição estabeleceu relações amistosas com aquele povo, cujos reis se converteram à religião cristã adoptando os nomes de João e Leonor em homenagem aos reis de Portugal. Nos anos seguintes, enviaram os seus dois filhos para Lisboa a fim de aprenderem português e se instruírem nos ensinamentos da nova fé. Missionários franciscanos, dominicanos e agostinhos, bem como alguns comerciantes, estabeleceram-se em S. Salvador do Congo, ou Banza, a capital daquele reino - uns para evangelizar, outros para comerciar.
Leia a história completa nas páginas da National Geographic Magazine.

Lopes, Duarte e Pigafetta, Filippo. Relação do Reino do Congo e das Terras Circunvizinhas, Câmara Municipal de Amarante, 2000
Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira
Albuquerque, Luís. Os Descobrimentos Portugueses, Publicações Alfa, 1985
Santos, Maria Emília Madeira. Viagens de Exploração Terrestre dos Portugueses em África, Lisboa, Junta de Investigações Científicas do Ultramar, 1978